O menos é o mais na chave da sensualidade! Nessa hora, um minivestido justo, na cor da noite, pode ter função provocativa. Mariana Rios deixou uma pequena abertura abaixo do busto como senha para novas descobertas. Isabelle Drummond surpreendeu com a audácia das costas de fora. Aliás, até prendeu o cabelo para a façanha ser retratada na íntegra. O produtor de moda Tiago Donato dissecou a curvatura da atriz. “Ela vestiu mais que um look total black [todo preto]. Na verdade ela apostou também na mistura de tecidos e recortes com uma camisa de seda frente única e uma saia de franjas”. Simulando pose e carão juntos, Alessandra Ambrósio se zipou num comportado, onde o foco recaiu sobre as suas pernas torneadas. É o sacramento do poderio fashion.
Por outro lado, padronagens de animais [animal print], florais, estampas com desenhos geométricos, folks e abstratos saíram da mácula do tempo como releituras das décadas de 50, 60 e 70. Carolina Dieckmann teve duas recaídas. Ela se blindou num máxiflorido, com ombros à mostra, e depois em roxo rendado. Adriane Galisteu impôs atitude na blusa, em tripé de cores, com saia de couro sintética. O mesclado preto e branco virou recurso mil para afinação da cintura de Caroline Bittencourt. Esguia, Malu Galli puxou o hibridismo no macacão e embaralhou os olhos.
O rendado voltou a explorar os limites do quase tudo transparente em Rafaella Santos, irmã de Neymar; Fernanda Motta; e na pala da blusa de Maria Ribeiro. Combinar o próprio nome com uma estamparia pode até funcionar. E Maria Flor que o diga ao projetar jardim noturno na saia lápis. Nanda Costa saiu basiquinha de marsala [cor do ano que mescla um avermelhado semelhante ao vinho], no adeus a Tuane, de “Império”. Ela segue para Portugal para rodar o filme “Dona do Paraíso”, com o seu queridíssimo diretor João José Silva. Eita, na filmografia de JJ constam apenas longa-metragem nada inocentes.
Paris Fashion Week (PFW) chama. Além da coleção maxisofisticada, o desfile da Chanel trouxe dois momentos grandiosos: a montagem de um bar, em plena passarela, e o abotamento incrível do cardigã [casaco de malha] de Cara Delevingne. O “conde” Karl Lagerfeld [estilista de moda alemão] hipnotizou com alfaiataria graúna impactante e colarinho... tom algodão à mostra.
A cor púrpura manteve o seu ápice no conjunto adamascado da rainha Elizabeth. Pisque à vontade para o branquíssimo de Elizabeth Hurley, a renda salpicada no decote assumiu outro efeito na aplicação até a barra. O minibordado em dourado de Jennifer Lopez fez uma apologia pura à época das discotecas, mas o filó da manga agregou modernidade. Renee Zellweger é outra num “trench coat” [casaco] pegando fogo. Na sequência do filme “Bridget Jones”, ela vai ter um filho de Mark Darcy. Eba!
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